Distrito de Irrigação de Jaíba

Irrigação Eficiente: Dia de Campo do Milho Irrigado, dia 30 de abril, no perímetro irrigado de Jaíba

O Programa de Eficiência Energética, da CEMIG Distriuidora S/A, em parceria com o DIJ – Distrito de Irrigação de Jaíba, Codevasf – Companhia de Desenvolvimento do Vale do São Francisco, Emater – Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural do Estado de Minas Gerais, que contemplou 89 agricultores familiares da Área F do Perímetro Irrigado de Jaíba, com equipamentos de alta tecnologia. O programa que substitui o antigo sistema de asperssão convencional por micro aspersões e aspersores vem obtendo importantes resultados. O investimento total do projeto é de cerca de R$ 15 milhões, sendo que já foram utilizados R$ 867.800,98 neste projeto piloto que beneficiou 89 produtores familiares e já está sendo implantado o projeto para mais 1.044 colonos irrigantes, que serão utilizados R$13,7 milhões. Com o objetivo de levar ao conhecimento de toda a população e produtores do Perímetro Irrigado, a eficiência do programa, foi realizado na manhã do dia 30 de abril deste ano, o “Dia de Campo de Milho Irrigado”. O evento aconteceu no sítio Três Irmãos, na área F, Lote 35, Sistema III, do proprietário Vandis Veríssimo da Silva. O dia de Campo teve a realização da CEMIG distribuidora S/A, DIJ, Emater-MG, e Codevasf, além de contar com a promoção da Cemig – Fazenda Energética, Governo de Minas e Governo Federal. O evento teve como patrocinadores a Mexichen – soluções agrícolas e Irrigamoc – produtos agrícolas, LTDA. O tema central do Dia de Campo foi Produção de Milho Irrigado. No evento estavam presentes várias lideranças, entre elas, o Secretário de Agricultura de Jaíba, Aílson Mendes Ramos, Valmissonei Alves, representante da Emater-MG, Regional de Janaúba-Mg, representantes do Banco do Nordeste de Janaúba. Cerca de 180 produtores familiares estiveram presentes no Dia de Campo. O local contou com bonita ornamentação e com uma mesa de guloseimas de delícias do milho para os participantes degustarem os derivados do milho. No evento, o gerente executivo do DIJ – Distrito de Irrigação de Jaíba, ressaltou sobre a importância desse projeto piloto que atendeu a 89 famílias com irrigação eficiente, que levou a alavancada do novo projeto que vai atender a 1.044 colonos. Bernardino agradeceu ao produtor Vandis por ter cedido seu sítio para a realização desse tão importante Dia de Campo. Segundo o idealizador do evento, Antônio Carlos Coutinho, da Cemig, Distribuição S/A, os 89 produtores atendidos pelo programa estão de parabéns. Equipamento eficiente, o produtor deve ser eficiente também, segundo Coutinho. O produtor Vandis agradeceu a presença de todos e ressaltou que os produtores tem que aproveitar a oportunidade e mostrar que são capazes de fazer muita coisa. “Temos bastante suporte para a agricultura aqui no Perímetro Irrigado de Jaíba, temos agora que ter garra e vontade para saber usar o que está sendo nos oferecido”. O Dia de Campo do Milho Irrigado contou com quatro estações que foram visitadas por grupos de produtores familiares. * Vantagem da utilização de equipamentos de irrigação eficiente, sob a coordenação do palestrante Zilmar de Resende Pereira, coordenador regional da Mexichen – Soluções Agrícolas na Agricultura Familiar. Foi apresentado nesta estação, os tubos PVC que compõem a irrigação e o painel de controle que irriga por setores. “O projeto mostra a eficiência dos equipamentos de produção. É gratificante para nós saber que hoje o pequeno produtor tem acesso a tecnologias de ponta. O sistema deve funcionar 100% em sua eficiência, gerando produtividade e lucro. A Amanco que implantou o projeto no Perímetro Irrigado de Jaíba, é a principal fabricante de tubo de PVC na América Latina e a maior produtora de resinas de PVC. Através do painel de controle, o produtor decide qual cultura vai irrigar”. * Importância da correta condução da lavoura de milho e do manejo da irrigação – Emater-MG, com o palestrante Igor Paranhos Caldas, Engenheiro Agrônomo da Emater-MG, Mocambinho. Nesta estação foi falado sobre a qualidade do milho da propriedade do produtor familiar Vandis Veríssimo. “O projeto aqui implantado visa à colheita de uma espiga por pé de milho e 60 mil plantas por hectare. O milho é híbrido e em cerca de 120 dias após plantado, pode ser feita a colheita. O material híbrido é mais produtivo e adotado, pois possui técnicas de produção mais avançada. A espiga é bem fechada, o que evita a entrada de água, quando chove. As vantagens de plantar milho são a maior produtividade, menor perfilhamento, redução de custos e economia de área. Neste plantio de irrigação eficiente e acompanhamento técnico consegue-se obter 150 sacos de milho em média, por hectare. A agricultura familiar pode ter acesso a tecnologia de ponta sem prejuízo. Os técnicos da Emater estão bem qualificados e preparados para atender ao produtor. Este é um sistema de irrigação com tecnologia de ponta associada a estação metereológica para fazer um bom manejo da irrigação, com isso as plantas alcançam seu potencial produtivo.” * Responsabilidade do colono irrigante em Projetos de Irrigação Coletivos – DIJ e Codevasf, com os palestrantes Bernardino Gervásio Araújo, gerente executivo do DIJ, Marcos Braga Medrado, engenheiro mecânico do DIJ e coordenador técnico e Carlos Eugênio, representante da Codevasf no Perímetro Irrigado de Jaíba. Nesta estação, foi falado sobre a missão do DIJ e os palestrantes fizeram um trabalho de conscientização com os colonos sobre a preservação e limpeza dos canais. “O papel do DIJ é não deixar faltar água, e sim garantir o fornecimento da água. Uma das tarifas mais baixas dos Perímetros Irrigados da Codevasf é aqui. Este é um projeto social economicamente justo, ambientalmente correto e com produtividade viável. Os produtores devem contribuir mantendo os canais limpos e em ordem, pois é para o próprio bem, devem se conscientizar para não jogar lixo nos canais e não deixar seus filhos ou amigos tomar banho nos canais.” * Por que economizar energia elétrica na irrigação – Cemig Distribuidora S/A, com o palestrante Antônio Carlos Coutinho. Nesta estação foi salientado a importância da energia elétrica na irrigação. “Sem energia elétrica não tem como fazer irrigação. Devemos preservar a água, solos e florestas. A Cemig investe para

Novo sistema de irrigação beneficiará mais de mil agricultores familiares no Projeto Jaíba

Foram realizadas no Perímetro Irrigado de Jaíba, de 30 de março a 03 de abril, 10 reuniões com todos os futuros beneficiários do projeto “Atualização dos Sistemas de Irrigação da Agricultura Familiar”. Serão contemplados 1.044 agricultores familiares da Etapa I, do Perímetro Irrigado de Jaíba. As reuniões foram coordenadas por Antônio Carlos Coutinho, agrônomo da Cemig Distribuição SA – Área de Utilização de Energia na Agricultura e coordenador do Projeto “Atualização dos Sistemas de Irrigação da Agricultura Familiar”, sendo realizadas nas áreas, escolas, núcleos habitacionais, instalação da Centraljai e no Centro Cultural de Mocambinho. Cada reunião contou com a participação de cerca de 90 a 100 produtores familiares. Acompanharam todas as reuniões o gerente executivo do DIJ-Distrito de Irrigação de Jaíba, Bernardino Gervásio Araújo e engenheiro mecânico do DIJ, Marcos Medrado. Os objetivos das reuniões foram relatar aos produtores familiares as vantagens e benefícios do projeto e também as penalidades para o produtor que não trabalhar adequadamente. Foram repassadas informações sobre o processo de seleção e visitas individuais da Emater-MG aos lotes, durante um mês, para selecionar os colonos. Este é um programa de eficiência energética instituído pela Agência Nacional de Energia Elétrica – ANEEL, exclusivo para o Perímetro Irrigado de Jaíba. Ocorreu primeiro o projeto piloto que contemplou 89 lotes da Área F, com investimento de R$ 867.800,98. O projeto piloto que está em fase final, conta com água com pressão, sem conjunto motobomba. O DIJ distribui a água. Neste mês de abril serão entregues os últimos projetos de irrigação testados e instalados. Segundo Antônio Carlos Coutinho, agrônomo da Cemig Distribuição SA – Área de Utilização de Energia na Agricultura e coordenador do Projeto “Atualização dos Sistemas de Irrigação da Agricultura Familiar”, em função desse projeto, surgiu a oportunidade de um projeto maior para 1.044 irrigantes, onde contempla o restante da área F e todas as outras áreas serão atendidas, A, B, C3 e D. – O custo total do projeto atual para os 1.044 irrigantes é de 13 milhões e 809 mil reais. A Cemig investirá R$ 13 milhões e 200 mil. Sendo 95,6% do valor. E a contrapartida de R$ 609 mil é de 4,4% da Codevasf – Companhia de Desenvolvimento do Vale do São Francisco e DIJ – Distrito de Irrigação de Jaíba, que contribuirão com aquisição de hidrômetros para medição do consumo de água noturno na área F e pagamento a Emater-MG, pela elaboração dos projetos dos irrigantes e Assistência Técnica. O investimento é de R$ 12.225 por lote, ou seja, por produtor familiar. O consumidor utilizando a energia elétrica de maneira eficiente iria está sempre em condições de pagar a energia elétrica em dia – ressalta. Coutinho explica que a Cemig deve aplicar 1% do resultado líquido operacional em programas de Eficiência Energética. Essa obrigação foi instituída pela ANEEL, que controla todas as concessionárias de energia elétrica do Brasil. O objetivo principal desse programa é que a energia elétrica seja utilizada de maneira eficiente, contribuindo para que novas usinas hidrelétricas não sejam construídas, tendo a Cemig prioridade em áreas agricultáveis, que produzem alimentos. A Cemig investe no uso eficiente da energia elétrica na irrigação. – O antigo sistema de asperssão, convencional, por meio de micro aspersores e aspersores, gastava muita água, ocorrendo o desperdício. Agora, os colonos irão irrigar a noite com o sistema econômico e sem desperdício, através do controle do painel eletrônico, que controla como é calculada a tarifa irrigada. O colono terá a tarifa reduzida, podendo irrigar a noite, respeitando o meio ambiente, irrigando com eficiência e qualidade. Este também é um projeto de responsabilidade social trabalhando com atualização dos sistemas de irrigação da agricultura familiar. Temos todos que trabalhar em pareceria, cooperando um com o outro para que o projeto se alavanque e proporcione melhor qualidade de vida oos colonos, gerando emprego e renda – salienta o gerente executivo do DIJ, Bernardino Gervásio Araújo. Benefícios esperados com projeto: – Redução no consumo de água e energia elétrica. – Melhorar a eficiência do uso da água e o consumo de energia elétrica na produção de irrigados. – Redução no custo de produção dos produtos irrigados. – Utilizar de maneira racional a água e energia. Para o colono irrigante, a água e energia são insumos tão importantes como são as sementes e defensivos agrícolas. – Transferência de mão-de-obra para outras atividades. O sistema é todo fixo e automatizado e com isso o irrigante terá mais disponibilidade de tempo para dedicar a outras atividades, inclusive treinamentos e lazer. – Não haverá necessidade de mudança de tubulação de um ponto da irrigação para outro ponto. – Aumento no número de utilização dos lotes, na área de cultivados e o número de cultivos. Aumento da renda familiar, acontecendo assim, as melhorias das condições sócio-econômicas dos irrigantes. Haverão 10 treinamentos em eficiência na irrigação, durante 3 dias cada treinamento, sendo das 13 as 17 horas. Os irrigantes serão preparados para a operação e manutenção do aparelho. A Emater-MG com cuidados técnicos e o DIJ e Codevasf com treinamentos de como gerenciar um sistema de irrigação dentro de um Perímetro Irrigado. Profissionais da Cemig irão acompanhar os colonos irrigantes, durante 15 dias de cada mês. Após o treinamento, os agricultores familiares assinarão um termo de responsabilidade e compromisso. Serão realizados 10 dias de campo, em que serão escolhidos 10 lotes, mostrando porque o colono está tendo sucesso e sua lavoura está indo bem. Com um ano, será realizado um grande encontro técnico com colonos irrigantes do Estado e de outros estados e também pessoas da sociedade para conhecerem o projeto e conferir se os colonos usam os equipamentos de forma adequada e se o programa está tendo o sucesso esperado.