Distrito de Irrigação de Jaíba

A Central Exportaminas conclui no próximo dia 10 de dezembro o Projeto Perecíveis que visa, através de consultoria, entender a produção de frutas, verduras e legumes da região Norte de Minas – especialmente do Projeto Jaíba – e seu potencial exportável, identificando as rotas de exportação mais viáveis para o escoamento da produção, além da elaboração de diretrizes e proposição de um centro de exportação de perecíveis conectado ao Aeroporto Internacional Tancredo Neves (AITN).
Segundo o Coordenador de Projetos da Central Exportaminas e responsável pelo Projeto Perecíveis, Marcelo Gouveia, todos os produtores de frutas do Jaíba e região Norte de Minas se beneficiarão dos resultados. “Alguns resultados já podem ser constatados, como a participação dos produtores nas feiras e eventos propostos pelo projeto, sua mobilização para o estabelecimento de organização representativa com foco na exportação, proposição de instrumentos de marketing para inserção da produção nos mercados-alvo, o desenho conceitual do Centro de Perecíveis proposto para o AITN, dentre outros resultados indiretos”, ressalta.
A Abanorte – Associação Central dos Fruticultores do Norte de Minas Gerais – estima que cerca de 3.500 produtores da região sejam beneficiados pelo projeto, organizados em associações, empresas, sindicatos ou mesmo empresas ligadas ao agronegócio da fruticultura.
Ao longo do ano, foram realizadas três missões de consultores às regiões produtoras (Jaíba, Janaúba e Montes Claros) com o objetivo de coleta de informações, duas missões de consultores à Belo Horizonte e duas missões comerciais de produtores e empresários participantes do projeto às feiras Fruit Logistica 2010 (Berlim/Alemanha) e PMA Fresh Summit 2010 (Orlando/EUA).
Gouveia acredita que as ações propostas pela equipe de consultores possam ser implementadas pelos vários órgãos envolvidos no apoio à região de acordo com as respectivas competências, visando aumentar a competitividade regional e as exportações. “Por outro lado” – pondera – “os produtores da região também devem se mobilizar e se organizar para executar ações de marketing e promoção de sua produção no exterior”.
Com financiamento do Banco Mundial, a execução do Projeto, que teve início em janeiro deste ano, ficou à cargo do consórcio de empresas formado por Agland Investment Services, Inc. (EUA), PEB Commodities, Inc. (EUA), DMG Developing Markets Group (EUA) e Plena Consultoria e Projetos Ltda (BRA), com coordenação da SEDE/Central Exportaminas. Além destes, também colaboraram parceiros como a SEAPA, SEBRAE, FAEMG, IEL-MG, EMATER-MG, ABANORTE entre outros.